terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Destino de pesca: Campo do Meio - MG



A parte mais baixa de Campo do Meio era banhada pelos ribeirões Sapé, Taboão e Águas Verdes. Com a instalação da barragem de Furnas as águas do rio Grande aumentaram seu volume e seus afluentes espalharam-se nas baixadas, o que deu ao município um imenso lago, cinco vezes maior do que a lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Campo do Meio tem como atrativos turísticos o porto Lacustre e o lago de Furnas.
Fica aproximadamente 350km da grande São Paulo. Destaca-se pelo custo acessível da pescaria, com preços bem em conta de pousadas e ótimos pontos de pesca próximos às mesmas.

Para quem ainda não conhece, Campo do Meio - MG fica em uma das melhores regiões de pesca da represa de Furnas, que abrange mais de 20 cidades.
Sabendo disso, fomos conferir a região e sua piscosidade.

Para esse destino, montei um relato de pesca, nada melhor para demonstrar o potencial da região do que uma pescaria...

Foram 3 dias de pescaria intensos, para assim conseguirmos realizar a matéria. Como companheiro, desta vez, tive o privilégio de estar acompanhado por um pescador com vasta experiência, o qual devo todo o agradecimento por ter me iniciado aos 3 anos de idade neste esporte maravilhoso que é a pesca, esta pessoa é meu pai, o "Jura".

Como não conhecíamos a região, marcamos nosso ponto de partida no GPS, para não nos perdermos e saímos naquela imensidão de água.
Já no primeiro ponto, obtivemos alguns resultados. Pelo menos os peixes estavam ativos, porém o Sonar acusava que os peixes maiores estavam em uma profundidadede 3 metros, em cima das malícias (arranha-gato) submersas.

Arremesso vai, arremesso vem, trabalhando em cima dos peixes, um bom tucunaré fisgado, e segura emoção... Pesando 3,5kg foi o nosso primeiro e único peixe grande do dia. Ao todo, somamos um bom número de exemplares acompanhados por belíssimas fotos.



2º dia de Pesca

Como já sabíamos como o peixe estava atacando, resolvemos explorar novos pontos. Assim, pescamos ao redor da Ilha do Saliba, um local muito difundido entre os pescadores, além de muito conhecido na própria cidade por empregar grande parte da população local.
Mais tucunarés fisgados nesta Ilha, todos com tamanho médio de 1kg.

Já na hora do almoço, resolvemos entrar em uma baía, para lancharmos em alguma sombra. Logo ao nos aproximarmos da margem, meu pai gritou: - Desliga, desliga o barco! Ele havia localizado um cardume de grandes Tucunarés, logo pegou a vara e lançou sua isca de superfície sobre eles. Seguiu-se uma enorme explosão e lá estava ele, com o seu peixe fisgado e tomando linha... Minutos se passaram após o Tucunaré se enroscar em uma vegetação submersa, já havíamos dado o peixe como perdido, quando ele se soltou sozinho e, já cansado, o embarcamos para as fotos e também para o nosso espanto - era uma enorme fêmea, pesando em torno de 3kg. Mas com toda a agitação, infelizmente o cardume se assustou e dissipou.

Até o final da tarde, fisgamos apenas Tucunarés médios, todos com iscas de superfície e meia-água.


3° dia de Pesca
Como já havíamos tirado fotos o suficiente, saímos sem muita preocupação e fomos fotografar a região e pescar próximo a cidade de Carmo do Rio Claro, que é uma das cidades vizinhas e que conheço faz algum tempo.

Fomos averiguar, algumas informações que obtivemos de que lá estavam saindo muitos peixes.

E de fato a informação foi verdadeira, mais e mais peixes, todos fisgados e devolvidos à água com grande emoção... e para completar, mais um Tucunaré de grande porte fisgado.

Para a nossa alegria, fechando a nossa pescaria, com chave de ouro e muitos troféus.



Técnicas e Materiais Utilizados
Praticamente, usamos de tudo. Mas onde mais tivemos resultados foram com as iscas de superficie.
Iscas usadas:
-Superfície: Sammy 110, Gunnishi 115, Dr. Spock, Ken Stick.
-Meia-Água: Juanita, X-rap
-Fundo: Shads e colheres

Vara: todos os conjuntos formados por varas de 5.6 com libragem de 12, 15 e 17 lbs.
Linha: Multifilamento 30 lbs.

Black Bass Gigante



Manabu Kurita, japonês, entrou para a história da pesca. Igualou o recorde de George Perry, norte-americano, ao pescar um black bass de 10,92 kg no Japão. A Marca só foi ratificada pela Associação Internacional de Pesca Esportiva agora, em 2010, depois de 6 meses do fato.

Manabu o o capturou no lago Biwa e igualou o recorde mundial que já perdurava por 77 anos, segundo a IGFA. O peixe, meio "gordinho" por sinal, tem peso relativo similar a grandes tucunarés amazônicos.

George Perry, que pescou seu exemplar em 1932. Kurita perseguiu o peixe por oito anos. "Tudo começou quando eu peguei um exemplar de 64 centímetros, que já era grande. Tive muita emoção. Desde então, queria pegar o maior bass, que representasse meu grande troféu", contou o japonês em entrevista à própria IGFA.

A IGFA levou seis meses para ratificar o recorde do japonês, já que ele pegou o peixe no dia 2 de julho de 2009. A IGFA ratificou o recorde em entrevista coletiva nos EUA, em Dania Beach, transmitida ao vivo no portal da entidade, on line.

A IGFA afirmou que demorou para confirmar o recorde pois precisava realizar investigações, padrões para um caso específico como o do ocorrido.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Check list para qualquer pescaria!

Este é o check list definitivo para você, amigo pescador que pretende ir a qualquer lugar, qualquer pescaria e não quer esquecer nada.

É importante que não vamos aqui, especificar uma isca X ou um conjunto Y. Mas com esse check list, você consegue, rapidamente, montar uma lista personalizada da viagem ou de sua pescaria em qualquer canto.

Vamos dividir o assunto em blocos, para facilitar? Vamos começar com uma lista de equipamentos básicos de pesca (afinal, podemos somente escolher um bom pesqueiro para passar o dia), depois, vamos complicando até uma viagem internacional:

Dependendo da pescaria, você imprime somente uma parcela do Check List e pronto.

Equipamentos de pesca (escolha no mínimo, 3 conjuntos - peque pelo excesso e não pela falta)

-Carretilhas ou molinetes - de acordo com a pescaria ou a preferência;
-Varas - mesma situação, de acordo com a pescaria, mas sempre leve um coringa para mudar, caso outros peixes resolvam aparecer;
-Bóias, anzóis e chumbadas - para pesca com iscas naturais - nesse caso, no mínimo, 3 tamanhos e tipos de cada;
-Linhas reservas de bitolas variadas - até a quantidade de troca de um conjunto todo;
-Snaps, giradores, cabos de aço, luvas de aço, chicotes prontos, splits rings e solid rings de tamanhos variados;
-Garatéias reservas de acordo com as iscas artificiais que carrega consigo;
-Iscas artificiais - meia água, superfície, sub-superfície, shads e grubs, jigs de pena, metal jigs e peninhas;
-Zangarelhos, lambretas e pargueiras - para pesca no mar;
-Alicate - de corte, contenção e de bico (de preferência, curvo) - e se preferir, um passaguá;
-Luzes químicas, uma lanterna de cabeça ou lanterna pequena;
-Uma faca e um canivete multi-função;
-Linhas de leaders;
-Ponteiras reservas e passadores - não é essencial se tiver o seu conjunto coringa;
-Uma pequena tesoura, um fósforo ou isqueiro e cola rápida - é possível fazer muitas coisas com esse conjuntinho!
-Remédios para enjôo, dor de cabeça, antiácido, antiistamínico, gaze, band-aid, algum antisséptico líquido, pomada para picada de insetos (inserimos esse pequenino conjunto de first-aid para lembrá-lo que é para disponibilizá-lo na caixa de pesca e não na mala);
-Cinto de apoio, se necessário;
-Apoio de varas;
-Tubo para transporte das varas.


Além do equipamento de pesca, devemos nos preocupar com alimentação durante a pescaria - incluindo em como acondicioná-la
Se vamos a um pesqueiro, ok, mas quando vamos pescar no mar, o dia todo, ou no rio, represa e barranco, devemos nos preocupar com:

-Água;
-Refrigerantes;
-Frutas - que não amassem - maçãs são melhores que figo, por exemplo; Nunca leve banana (vai que é verdade que prejudique não é mesmo?);
-Algum lanche, de preferência, itens frios leves;
-Bolachinhas variadas ou nozes, castanhas... (melhor tipo de açúcar para um dia todo de pescaria - repõe melhor as energias).

E além desses, podemos começar a enumerar os produtos de conforto - que muitas vezes, se tornam fundamentais:

-Repelente;
-Protetor solar e um creme hidratante;
-Boné ou chapéu;
-Luvas;
-Óculos escuros - de preferência, polarizados;
-Agasalhos ou capas de chuva;
-Licença de pesca - sempre;
-Carteira de arrais;
-Máquina fotográfica ou filmadora;
-Caixa de primeiros socorros completo - essa sim, para a sua mala.

Em determinadas pescarias ainda é possivel e confortável levar:

-Guarda-sol; cadeira desmontável;
-Sacos plásticos de lixo;
-Camêra de filmar;
-Mp3 player ou similar;
-Motor elétrico e até, motor de popa;
-GPS e sonar;
-Cabos e poita;
-Uma pequena mas completa maleta de ferramentas, assim como alguns lubrificantes (graxa e um desengripante);
-Colete salva-vidas;
-Bússolas e velas de ignição;
-Carregador de baterias;
-Compartimento para iscas vivas;
-Grelha de churrasco;
-Com a evolução das máquinas digitais, por que não levar um Pendrive para compartilhar arquivos com os colegas? E leve junto, um cartão de memória extra da máquina, assim como baterias e carregadores da mesma.

E alguns itens pessoais:

-Documentos pessoais;
-Carteira de motorista e documentos do automóvel;
-Talão de cheques, dinheiro e cartões;
-Carteira de vacinação (alguns lugares são obrigatórios);
-Passaporte e licença específica (como na argentina, por exemplo);
-Vouchers da viagem e cartões de embarque (quando necessários);
-Celular e carregador do mesmo.

E não esqueça:

Organize tudo um dia antes do previsto, pode ser que você precise fazer alguma aquisição em lojas de pesca.

PARGUEIRAS - Tudo o que você gostaria de saber

POR ALEXANDRE ITO - CONSULTOR DE PESCA EM ÁGUA SALGADA

1. Introdução.

A pargueira é um artefato produzido manualmente utilizado geralmente na pesca em grandes profundidades com iscas naturais. Para sua confecção, inúmeros são os materiais que podemos usar, sendo os principais: giradores, snaps, luvas, luvas com girador, miçangas, anzóis e linhas. Nada impede que sejam utilizados outros tantos materiais, vai depender da criatividade do amigo pescador, da preferência e da disponibilidade dos mesmos.

2. Materiais comumente utilizados.

Diversas são as formas e maneiras que podemos confeccionar uma eficiente pargueira. Uma dica muito importante é utilizar sempre materiais de boa qualidade e resistentes pois não é raro fisgarmos um peixe com mais de 50kg nesta modalidade de pesca.
Entre os materiais mais comuns, podemos destacar:

"LINHA": com diâmetro entre 1,00mm a 2,00mm, sendo que a principal geralmente, utiliza-se a de diâmentro maior que a linha secundária, onde prendemos os anzóis.

"LUVAS COM GIRADOR, GIRADOR TRIPLO, LUVAS COM MIÇANGAS": a acoplagem dos anzóis na linha principal pode ser feito por luvas com girador, girador triplo ou luvas com miçangas. Dê preferência as miçangas "glow", pois em grandes profundidades, onde a luz é escassa, ela funciona como um atrativo.



"SNAPS": é importante e essencial que se utilize "snaps" nos giradores para facilitar e agilizar a troca dos anzóis, grandes ou pequenos, de acordo com a região e os peixes que se pretende capturar.

Outro detalhe de grande importância é a utilização de um "snap" mais frágil para fixação do chumbo pois não é raro que este se enrosque no fundo e, neste caso, não corremos o risco de perder toda a pargueira. Funciona como um fusível.



"ANZÓIS": podem variar de tamanho e modelo de acordo com a espécie que se almeja. Geralmente o tamanho está entre 4/0 a 11/0 e o modelo de acordo com a sua preferência. Neste aspecto dou destaque aos anzóis "Circle Hook" por considerá-los mais eficientes, fisgarem diretamente na mandíbula ou no canto da boca do peixe devido a sua ponta curvada como um gancho, o que consequentemente dificulta o peixe se desvencilhar do anzol. Um detalhe muito importante é que este anzol causa poucos danos e ferimentos no peixe o que favorece a sua soltura e recuperação.


"LUZES ARTIFICIAIS": acopladas às pargueiras, podem ser uma boa dica em locais onde a profundidade ultrapasse os 70/80 metros, pois a partir desta, a luz diminui consideravelmente, portanto, estas lâmpadas se tornam um excelente atrativo. As luzes químicas quando utilizadas em profundidades acima de 70m costumam se romper e vazar, perdendo assim sua eficiência.



"PESOS OU CHUMBOS": a utilização vai variar de acordo com a profundidade e a correnteza do local. É recomendado chumbos próprios para pargueiras, que oferecem menor resistência tanto na descida como na subida.



"LUVAS": se fazem necessárias na medida que utilizamos linhas de bitolas maiores, pois neste caso, fica quase impossível se confeccionar um nó. Para realizar um aperto perfeito existem no mercado alicates específicos. Uma dica importante ao fazer o aperto é não exagerar na força para que não se corrorompa a linha ou a comprometa a ponto de reduzir a sua resistência.


3. A confecção.

Várias são as formas e medidas utilizadas na montagem de uma pargueira. A quantidade de anzóis costumam variar entre 3 a 5. A distância entre as luvas podem ficar entre 15 a 45cm e o tamanho da pernada do anzol, nunca deve ultrapassar a distância entre as luvas para que evite-se grandes enroscos.
Os snaps nos giradores das luvas é muito eficiente para que se possa, facilmente, trocar os anzóis e também ajuda no caso de enroscos entre duas pargueiras, fato comum quando se pesca embarcado nessa modalidade.

Geralmente é utilizado uma linha de bitola maior (1,40mm a 1,80mm) na linha principal e 1,00mm a 1,20mm na linha secundária, que seguram os anzóis.

Para fixação do peso ou chumbo é interessante utilizar um snap mais frágil que os demais pois não é raro o chumbo enroscar nas estruturas do local.



4. Dicas importantes.

* Evite utilizar pargueiras com medidas superiores a 1,50m a 1.60m pois dificultam muito o seu manuseio.
* Em grandes profundidades, acima de 100m, utilize pargueiras menores com uma quantidade menor de anzóis para que a resistência do conjunto (pargueira, chumbo e iscas) na água diminua ao descer. Quanto maior a resistência ao descer, maior o tempo para se chegar ao fundo e como esses locais raramente se fazem isentos de correnteza, maior é a quantidade de linha dispensada.
* Os anzóis Circle Hooks permite que vc fisgue espécies como a enchova, que possuem uma dentição afiada, sem que seja necessário a utilização de cabo de aço pois seu formato auxilia que a fisgada seja na mandíbula ou no canto da boca do peixe.
* Procure sempre utilizar anzóis reforçados como Mutu, Live Bait, Circle Hook pois nessa modalidade comumente capturamos grandes exemplares.
* Nunca utilizo cabo de aço nos anzóis pois acredito que a utilização desse artefato acaba afugentando o peixe. No caso de incidência de peixes com dentição afiada utilizo anzóis do tipo Circle Hook.
* A utilização dos snaps na pargueira é uma forma de economizar tempo, para que se possa fazer a troca de anzol e chumbo com maior praticidade.
* Nas pescarias na região de Ilhabela tenho notado, na grande maioria dos casos, a incidência de ataques sempre no primeiro e segundo anzol mais próximos do chumbo, por isso costumo confeccionar pargueiras de no máximo 0,50m de comprimento e uma distância de no máximo 18cm entre as luvas.
* Costumo acondicionar a parqueira e os anzóis em um porta CDs - ocupa pouco espaço e fica tudo organizado.

5. Considerações finais.

Para se confeccionar uma pargueira eficiente, prática e produtiva, é essencial que você conheça a região que se pretende pescar, peixes almejados, iscas a utilizar, profundidade do local, estrutura do fundo, etc. Um bom guia pode lhe dar todas as dicas anteriores à pescaria.

Com esses dados em mãos vale a criatividade e a boa vontade, o que não costuma faltar aos aficcionados em pesca!

Boa sorte e ótimas pescarias.

Turismo em família... E com muita pescaria

Acerte a mão com a família e experimente: É bem factível pescar e passear com a família, esposa, filhos, cachorro e papagaio. E de quebra, deixe TODOS contentes.

Muitas vezes, nossos parceiros nos abandonam do esporte máximo (pescaria, claro), para se casar ou por que a família aumentou. Já pensou? Seu parceiro ganha gêmeos? E não se engane: isso pode acontecer a você. Não deixe a peteca e o caniço cairem. Experimente envolver a família toda em uma interessante viagem e desfrute do prazer de curtir um passeio agradável e de pescar...

Uma opção interessante, que temos como um roteiro muito agradável:

- Pantanal Sul - Bonito - de automóvel

No pantanal sul existem vários passeios em fazendas, safáris, observações de pássaros, navegação por chalanas e turismo rural. Comece pela famosa cidade de Miranda e conheça criações de jacarés, projetos de proteção às araras azuis, passeios pelo rio Salobro e muita coisa bacana. Aproveite um dia de descanso da criançada e marque uma saída para pescar pelo rio Miranda!

Já em Bonito, infelizmente, não se pode pescar... Mas passeios que agradam a família não faltam! São diversas cavernas, grutas, restaurantes e lojas na cidade, pousadinhas charmosas, e o melhor: os passeios de flutuação pelos cristalinos rios da Prata, Aquário e Sucuri.

É a sua chance de ver douradões com mais de 10 kg a menos de um metro, nadando tranquilamente, enquanto dezenas de piaus e piaparas chafurdam o fundo em busca de qualquer coisa. Sem contar os imensos pacus que mais parecem panelas de pressão. Dá vontade de pescar, sim, mas nem pense nisso: é uma área absolutamente protegida.

Depois de proporcionar essa emoção maravilhosa para a galera, que tal curtir uma ótima pescaria??? No seu retorno para casa, faça um trajeto que passe por Presidente Epitácio ou qualquer cidade vizinha ao Rio Paraná e desfrute uma deliciosa e relaxante pescaria de tucunarés e dourados... Afinal, você merece, concorda?


Agora, a esposa prefere praia? Não se preocupe... Vai aqui mais uma opção:

- Ilha de Comandatuba - Ilhéus e Canavieiras

Pois é amigo... Para agradar a galera, às vezes, a coisa é mais embaixo... Embaixo de Salvador, próximo ao Royal Charllot Bank, atrás de grandes Olhos de Boi. Mas antes, dois dias de relax na piscina do Comandatuba vão deixar a família muito, mas muito convidativa a participar (por que não?) de uma pescaria com você. Então, entupa-se de água de côco e camarãozinho frito e bola pra frente.

Canavieiras é conhecida como a maior potência para a pesca esportiva da atualidade na Bahia, tanto pela quantidade de peixes, quanto pela variedade e possibilidades de aplicar muitas técnicas ao mesmo tempo, desde o corrico à pesca com grandes Jigs.

Então, parceiro, pé na estrada, pois viajar com a família dá muito certo e faz bem!

Por Thiago Fabrette

Marés

As marés são variações do nível do mar causadas pela influência da AÇÃO GRAVITACIONAL DA LUA E DO SOL. A lua influencia muito mais, pela proximidade.

Quando a maré está mais alta, chamamos de maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu nível mais baixo, chama-se maré baixa ou baixa-mar. Na maior parte dos casos, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos.

Há variações de marés muito grandes, devido à influência da gravidade e da rotação da terra, como no caso dos litorais próximos à linha do Equador.

A maré em São Luiz do Maranhão, no porto de Itaqui, varia muito mais que no litoral de São Paulo, São Sebastião.
Exemplo - no dia 01-01de 2010, no Maranhão, a maré vai variar dessa forma:

Sexta feira, 01-01-2010
01:17 - 0.3
07:32 - 6.1
13:39 - 0.6
19:53 - 6.4

Isso significa uma variação de mais de 6 m de diferença entre a baixa mar e a cheia. Imagine a corrente dentro do mangue? É realmente, muito forte.

E no mesmo dia em São Paulo, São Sebastião:

Sexta Feira, 01-01-2010
03:43 - 1.3
09:39 - 0.3
14:13 - 1.1
21:53 - (-)0.1

Ou seja, variação de 1 m entre a alta e a baixa.

Clique aqui e selecione o porto para verificar a tábua de marés da data escolhida:


Falamos em marés, pois elas influenciam algumas situações de pesca, são elas:

- Pesca na praia - os momentos de maré podem deixar canais mais próximos ou mais distantes e trazer peixes para próximo ou afastá-los da margem.

- Pesca de costeira - muito cuidado para não ficar preso em um point de pesca, sendo surpreendido pela maré alta e tendo que esperar horas até a maré baixa para poder se deslocar de volta.

- Pesca embarcada no mar - influencia na atividade dos peixes, depende do alvo pretendido, influencia no embarque e desembarque da lancha e na passagem por barras.

- Pesca no mangue - O alvo principal, nesses casos, o robalo, é ativamente influenciado pelas marés. Normalmente, marés paradonas, ou que correm em demasia, atrapalham a atividade desse peixe manhoso. O ideal é buscar as luas de quarto (quarto crescente e quarto minguante) para que a influência da maré seja menor, mas exista.

Por Thiago Fabrette

PESQUISA DE ISCAS MAIS USADAS PARA TUCUNARÉS

AMOSTRA - ENTREVISTAS REALIZADAS EM FÓRUNS NA INTERNET, BRASIL
REALIZAÇÃO - CARLOS EDUARDO OGASAWARA
CONCLUSÕES - OGASAWARA
EDIÇÃO - GUIA DE PESCA ESPORTIVA

Seguindo os mesmos moldes da pesquisa com iscas para robalo, fomos atrás de entender a relação do pescador com esse espetacular peixe, o tucunaré e seu mercado de iscas artificiais. Quais as preferidas? Quais comandam o mercado? Como o pescador escolhe a isca?

Veja gráficos e tabela dessa reportagem em nosso site:
www.guiadepescaesportiva.com.br

PESQUISA DE ISCAS MAIS USADAS PARA ROBALOS

AMOSTRA - ENTREVISTAS REALIZADAS EM FÓRUNS NA INTERNET, BRASIL
REALIZAÇÃO - CARLOS EDUARDO OGASAWARA
CONCLUSÕES - OGASAWARA
EDIÇÃO - GUIA DE PESCA ESPORTIVA

Muito surpreendeu essa pesquisa...
Não pelo quadro geral de iscas, mas esperávamos que mais pessoas participassem dessa pesquisa que consideramos muito interessante de uma maneira geral pra quem pesca robalos...

Essas iscas não são consideradas as melhores, mas certamente, são as mais usadas de norte a sul do país. É possível que o valor das mesmas influencie em sua utilização, assim como a sua distribuição.

Claro que uma isca é excelente para um pescador e para outro, nem tanto!! E aí vai da opinião pessoal, crença na isca, etc. Mas podemos afirmar que se alguém quer pescar robalos, poderá se armar com as tais iscas e não vai voltar decepcionado. Não podemos esquecer que pescaria depende de uma série de variáveis, não só da isca, mas se todos estiverem pescando bem, a lua estiver favorável, com as iscas abaixo, não tem muito erro.

A pesquisa compreendeu pescadores de 8 estados sendo estes:

BAHIA, PARANÁ, PIAUÍ, RIO DE JANEIRO, RIO GRANDE DO NORTE, RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA, SÃO PAULO.

Ou seja.. 3 regiões distintas.. NORDESTE, SUDESTE E SUL, que compreende 90% do litoral brasileiro. Morada do robalo! Faltou uma parcela de participantes do litoral do Norte do Brasil...
Veja gráficos e tabelas dessa reportagem em nosso site:
www.guiadepescaesportiva.com.br

Linhas para pesca

Monofilamento

Sem dúvida alguma, é a mais usada. Principalmente, pelos pescadores iniciantes e pescadores profissionais, em linhadas de mão, varas de bambu, ou mesmo em molinetes e carretilhas.


A linha é fabricada através da matéria prima principal, o Nylon desde a 2ª guerra mundial, usando aditivos e calor para adquirir forma e características desejadas.


Entre seus benefícios, podemos citar o seu baixíssimo custo, a diversidade de cores, durezas e a elasticidade (desejável em muitas situações).


A linha de monofilamento pode também ser utilizada com muita praticidade para a confecção de leaders, com grandes vantagens. O leader trançado é altamente versátil e muito resistente. É também uma linha de fácil manuseio e com características que permitem a realização de nós com facilidade e resistência.


Fluorcarbono

Teve seu uso comercial iniciado por volta de 1996, foi aplicada na pesca do atum, por ser um elemento que virtualmente desaparece na água azul. Sua matéria prima é o polivynilidene fluoride e seu processo de fabricação é semelhante ao da linha de monofilamento.

Como seu índice de refração da luz é semelhante ao da água, ela praticamente desaparece, sendo uma linha muito interessante para a pesca, principalmente para peixes com visão apurada.
Uma outra grande vantagem é a baixa elasticidade, próxima de zero, proporcionando uma fisgada forte e rápida.

Mas, como nem tudo é perfeito, é uma linha que guarda a chamada "memória", que em determinadas situações, pode atrapalhar em muito arremessos e trabalhos com iscas artificiais.
Uma outra grande desvantagem é o seu alto custo, principalmente, se a compararmos com a linha de monofilamento.

Em algumas situações, o fluorcarbono é utilizado como linha principal, como na pesca do Black bass. Não deixe para carregar seu carretel no dia da pescaria, pois a alta capacidade de memória desta linha prejudicará os trabalhos com as iscas. Faça dias antes para que a mesma se acomode no carretel.

Multifilamento

Por algum tempo, foi chamada de superlinha. São compostas de vários fios finos de Dacron, Spectra ou Dyneema, fibras sintéticas muito fortes.

Sua maior vantagem é a alta resistência em diâmetros menores, quando comparamos com o monofilamento (até 4x menores). Isso pode ajudar bastante em melhores e mais longos arremessos quando pescamos com molinetes ou carretilhas. Ou maior capacidade de linha nos carretéis, vantagem desejada para a pescaria de grandes profundidades.

Outra ótima vantagem é a sua durabilidade. Se bem cuidada, a linha pode durar até 3 anos no carretel, depende muito do uso e do pescador.

Podemos citar ainda, a memória e a elasticidade nulos, que são muito desejáveis em situações corriqueiras de pescaria, como arremessos de iscas artificiais e fisgadas firmes para peixes de boca dura, como dourados, cachorras e traíras.

Há também algumas desvantagens, uma delas em relação ao preço. Mas se contarmos a sua durabilidade, é possível analisarmos esse aspecto por uma ótica diferente.

Outra desvantagem: esta linha tem pouca resistência abrasiva, que a torna vulnerável à estruturas, pedras, cracas, entre outros. Muitas vezes, necessitamos utilizar um leader de monofilamento ou fluorcarbono.

Há ainda o risco de a utilizarmos com as mãos molhadas (ou mesmo secas). Manuseá-las é sempre perigoso, pois facilmente, podemos nos cortar com o seu baixo diâmetro e pouca elasticidade.

Pirarucu pode ser extinto em pouco tempo

Segundo uma pesquisa publicada no Journal of Applied Ichthyology, o pirarucu, uma espécie de peixe amazônico, considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo, está ameaçado de extinção.

As principais causas de a espécie estar em extinção é a pesca predatória. De acordo com o estudo, desenvolvido por Leandro Castello, do Woods Hole Research Centre, em Massachusetts, e Donald Stewart, do State University of New York.

Um outro problema agravou a situação: erros anteriores na classificação da espécie não permitiram ver que o pirarucu está altamente ameaçado, em um ponto crítico. Segundo os pesquisadores, não existe apenas uma espécie e sim, quatro subespécies do pirarucu (Arapaima Gigas).

"Nossas novas análises indicam que existam pelo menos quatro espécies de arapaima", disse Castello à BBC. "Então, enquanto as pesquisas de campo não forem concluídas, não saberemos se a espécie pode ser considerada extinta ou não".

O peixe pode chegar a 2 metros de comprimento e pesar mais de 200 kg. Além do atrativo do tamanho, a sua captura com arpões e fisgas quando ele sobe para respirar o torna alvo de pescadores

Jan/2010

Seca no Amazonas provoca morte de peixes

São toneladas de peixes mortos para todos os lados. E isso se repete por 40 quilômetros do rio Manaquiri, próximo à capital, Manaus. E em todos os afluentes do rio, a cena se multiplica.

Os cardumes apodrecem na superfície da água, onde, em alguns pontos, nem a água dá pra ver.

O fenômeno foi causado pelo aumento da temperatura nos afluentes do rio Solimões. Sem chuva, a água não se renova, por isso, sem água corrente, e sem nuvens para bloquear o sol a água ficou muito quente.

"O aumento da temperatura faz com que haja naturalmente uma diminuição do oxigênio disponível na água. Muitas espécies vão sucumbir por falta de oxigênio." Explcia o biólogo Efren Ferreira.

E esse fenômeno está alterando o dia a dia das comunidades ribeiriinhas. No município de Manaquiri, já são 4 mil famílias atingidas. A prefeitura suspendeu as aulas, pois as crianças precisam do rio para se locomover, nos barcos. Muitas pessoas agora levam toalhas para usá-las como máscaras.


"A gente pega as toalhinhas para se proteger da catinga e não pode fazer mais nada", diz Vanderniuza Santos da Silva, professora de uma escola local.


Com tanta carne em putrefação, o cheiro é insuportável. Mas esse não é o único problema que os aflige. Além de não poderem pescar, os moradores ainda estão sem água para tomar banho, cozinhar e beber.

O rio está contaminado pelos peixes mortos e se decompondo.

Seu Glicério Figueiredo é pescador e mora em uma casa flutuante. Sobrevive com os peixes que conserva no sal e no sol. Dá para poucos dias. Depende hoje do seguro defeso e torce para que a chuva volte a cair. Segundo os meteorologistas a situação só vai se normalizar em janeiro.

"Até lá é esse sofrimento não tem para onde correr", diz o pescador.

No Paraná, pesca de robalo-flexa e robalo-peva fica proibida entre novembro e dezembro

A pesca de robalos-flexa e robalos-peva está proibida no litoral paraense, entre os meses de novembro e dezembro. Segundo Rasca Rodrigues, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a resolução é definitiva. Ele participou do encerramento do IX Rally Náutico em Pontal do Sul neste final de semana e afirmou que a campanha para proteção da espécie é uma parceria com os pescadores amadores e com os Iate Clubes do Litoral.

Segundo reportagem do portal ABN NEWS: De acordo com a resolução número 060/ 2009 da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, até o dia 31 de dezembro é permitida aos pescadores esportivos apenas a prática do pesque e solte. Isso se deve a constante diminuição da espécie e a sua importância para o meio aquático e para os pescadores. "É uma resolução inédita e que tem o objetivo de garantir a conservação da fauna aquática, mantendo-a em equilíbrio e assegurando a abundância destas espécies na região litorânea", afirmou o secretário Rasca Rodrigues. "E, por conseqüência, a medida também colabora com o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva sustentável".

REGRAS - A partir de janeiro e até outubro do mesmo ano, poderão ser capturados até sete exemplares por pescadores esportivos, amadores ou praticantes da pesca subaquática. Sempre devem ser observados os tamanhos e pesos mínimos permitidos para cada espécie.

A nova regulamentação diz que cada pescador esportivo ou de pesca subaquática poderá capturar e transportar apenas um único exemplar da espécie com medidas excedentes ao tamanho máximo permitido - assim como as cotas dos rios do interior do Brasil, como exemplar (ex.: 10 kg mais um exemplar).

O pescador esportivo Gustavo Todeschini disse, no local: "O pescador não mata o animal. Isso serve para mostrar para todos que irão acompanhar campeonatos, pescarias e torneios que existe como se divertir pescando e soltando o peixe, um dos grandes prazeres da pesca", conta.


Segundo o portal ABN NEWS: Uma campanha foi criada especialmente pela Sema e Governo do Estado para divulgar a resolução 060/09, referente à pesca de robalo no litoral: "O robalo e seus amigos avisam: pesca irregular é a maior roubada". Com esta chamada a campanha traz ainda, informações sobre os crimes ambientais subaquáticos e o valor da suas multas.

Os folhetos da campanha serão distribuídos nas praias. Eles também servirão como um guia para os pescadores locais e esportivos. Inclui informações sobre as técnicas mais usadas na pesca desse almejado peixe. Além disso, todos os pescadores podem requisitar uma régua oficial adesiva para ser colada nos barcos com o intuito medir se o peixe está dentro do tamanho permitido.

O atum está ameaçado pela pesca desenfreada

Medidas para o controle e reordenamento da atividade pesqueira do atum e de outras espécies foram acertadas em Porto de Galinhas, onde aconteceu a 21ª Reunião Ordinária da Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico ( ICCAT), realizada na semana passada.

O objetivo da reunião foi criar um limite para a captura do atum azul e também, estabelecer quotas que garantam a sobrevivência dessa e de outras espécies, como a do espadarte.

Segundo o portal Terra, as mudanças aprovadas incluem a redução da captura do atum azul de 22 mil para 13,5 mil toneladas e a diminuição da pesca do espadarte de 17 mil para 15 mil toneladas. Apesar da redução da pesca do espadarte para os demais países, a quota do Brasil permanece de 4 mil toneladas anuais aproximadamente. A reunião contou com a participação de mais de 500 pessoas de 48 países integrantes da comissão.

Ainda segundo o portal, O ICCAT é responsável por ordenar a pesca dos recursos migratórios de alto mar de todo o Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo. O atual presidente da comissão, Fábio Hazim, foi reeleito para mais um mandato de dois anos. Ele é o primeiro presidente de um país em desenvolvimento a liderar a comissão. Segundo o portal e Hazim, "a reunião teve avanços importantes, não apenas pela recondução do país à presidência, para um segundo mandato, mas também pelas medidas de ordenamento e conservação que certamente contribuirão, de forma decisiva, para a sustentabilidade dos estoques explotados (explorados economicamente)".

Segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, existem 54 projetos no setor de pesca em água salgada. Gregolin acredita que o Brasil tem condições de ser um dos maiores produtores de pescado do mundo: "Estamos investindo em 20 terminais pesqueiros no Nordeste do país. Temos uma obra pronta em Cabedelo, na Paraíba, onde foram investidos R$ 12 milhões", disse aos repórteres.

De acordo com os dados do Ministério de Pesca, nos mais de 7,5 mil quilômetros de costa brasileira no Atlântico a média de captura por ano chega a cerca de 34 mil toneladas de atum, o que movimenta um volume de negócios de US$ 4 bilhões. A indústria brasileira processa 117 milhões de latas de atum por ano, gerando 10 mil empregos diretos e indiretos.

Nov/2009