sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pescaria Oceanica


Pescaria realizada no dia 29/06 a 55 milhas da costa Carioca.Muitas ações no Jig e na linguiçada.E mesmo com o Fabiano(tem tudo) abordo a pescaria foi um sucesso.

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

REPRESA DE PEIXE ANGICAL

REPRESA DE PEIXE ANGICAL - PEIXE (TO)

A represa de Peixe Angical, localizada no município de Peixe em Tocantins é a nova sensação do momento. Ela fica no rio Tocantins, entre os municípios de Peixe, São Salvador do Tocantins e Paranã, na região Sul do estado do Tocantins.

A usina completou sua operação comercial em 16 de setembro de 2006. A barragem de Peixe Angical, possui um reservatório de 294 km2 de área inundada e volume de água acumulado de 2,7 bilhões de m³. Normalmente suas águas são límpidas e possui muita estrutura para se pescar...

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Nova licença de pesca

A LICENÇA DE PESCA - MPA
AGORA É NO MINISTÉRIO
O Ministério da Pesca e Aquicultura assumiu de vez e em definitivo as licenças de pesca. Era esperada alguma confusão - e já tem uma - nessa transição.

As licenças anteriores do IBAMA, com validade ao longo da temporada de 2010 continuarão valendo até a data do seu vencimento.

As licenças tiradas a partir de 30 de junho com o formulário do IBAMA não terão mais validade. Não caia na besteira de usar os formulários de lotéricas ou ainda tentar usar os formulários da internet, pois mesmo que ele funcione, não terá validade para a fiscalização.

A confusão citada é com relação à você poder mudar seus dados. De acordo com o texto - não testado pelo portal, entenda bem - não é possível modificar nem seu endereço, se você precisar mudar de casa. Um pequeno absurdo, se isso permanecer, mas que em breve, será resolvido, temos certeza.

Os aposentados ainda estão esquecidos, não há menção aos mesmos no texto, mas pela primeira vez, os estrangeiros estão incluídos nos formulários eletrônicos - um pequeno avanço.

Estamos analisando somente o texto da internet, que hoje está publicado no site do Ministério. Aos poucos, vamos publicando as novidades e se esses pequenos esquecimentos foram sendo contemplados.

Nós do portal, estamos com as licenças em dia, atualizadas até o ano de 2011, pois acabamos de renová-las, com receio de que pequenos ajustes atrapalhassem tal renovação, portanto, estamos no aguardo.

Portanto, a partir de hoje: USE FORMULÁRIO DO MPA. Segue o link para ler mais a respeito e acessar a página do MPA:

http://www.guiadepescaesportiva.com.br/licenca-de-pesca.asp

Reforma de vara de praia

Reforma de vara de praia
Por: Vitor Poiani

Tudo começou quando o passador basculante da vara de praia do meu pai quebrou, eu disse a ele que era pra ele deixar o passador comigo que eu compraria outro e trocava, mas ele tbm tem paixão pela frase "Foi eu que fiz" (assim como eu...rs) e disse que iria fazer uma peça daquela de alumínio, e fez mesmo....ficou muito melhor que a de plástico original.
Quando eu vi aquilo disse pra ele que um trabalho desse não poderia ser colocado em uma vara velha, toda descascando...!
Foi difícil convencer o véio, mas consegui....ele só falou que queria que a decoração fosse algo puxado para o dourado...

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Turista captura peixe de 152 quilos


Turista captura peixe de 152 quilos em torneio no Alasca

O peixe, um Halibute com 2,2 metros, rendeu ao competidor o prêmio de U$ 10 mil. Um feito, segundo os organizadores da Seward Halibut Derby, que comentam ser este, o maior dos exemplares já capturado.

A competição no estado americano do Alasca aconteceu em 14 de junho deste ano e o americano Aaron Buscher consagrou-se campeão com a captura do animal de 152 quilos.

Segundo Aaron, o peixe foi encontrado 30 metros de profundidade e demorou mais de 40 minutos para se entregar. "Foi como um submarino emergindo", comentou o pescador.

Sua participação na competição do ano seguinte já está garantida!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pescaria no México


Olá Pessoal.

Estive fora por uns dias, mais exatamente, 16 dias, em lua de mel na península de Yucatan, mais precisamente, em Cancún, Riviera Maya e Cozumel. E, como não poderia deixar de ser, saí com minha esposa um dia para uma pescaria.

Lá, o alvo são os peixes de bico, as operadoras montam saídas diárias de 4, 6 e 8 horas, em grupos particulares ou grupos que são montados nos dias. Logo que chegamos, agendamos a saída, mas as condições do tempo não permitiram que pescássemos e a saída foi adiada duas vezes. Eram ventos de mais de 80 km por hora, todos os dias, o dia inteiro, deixando o mar muito picado e com ondas, incomum para a época e para a região.

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Sucesso para a pesca de Sororocas

TEMPORADA DE INVERNO 2010 - SOROROCAS
Por Cap Alexandre Ito
Dicas importantes para você obter sucesso na sua próxima pescaria.

1. Introdução.

A sororoca (Scomberomorus Brasiliensis) é um peixe que pode ser encontrado na costa ocidental do Atlântico, comum em todo litoral brasileiro. A coloração do dorso vai de um azul-esverdeado a um cinza-escuro sendo a sua metade inferior branco-prateada. Nos flancos, tem uma série de manchas arredondadas de cor amarela, dourada ou marrom claro.

Geralmente vivem perto da costa, nadando na meia água e em cardumes. Costumam acompanhar sardinhas, manjubas e outros pequenos peixes que formam a base de sua alimentação. A incidência no litoral paulista vai de maio a agosto.

Por terem os pequenos peixes como sua principal dieta, a modalidade mais utilizada para sua captura é a de corrico mas podemos capturá-las também nas modalidades de arremesso e na pesca vertical com jigs.

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Florida Rigs

MONTAGENS DE RIG PARA PESCA DE BLACK BASS E TRAÍRA.

FLORIDA RIG

Este mês, continuando a reportagem anterior, vamos continuar a escrever sobre a pesca de black bass e traíra com modelos de minhocas e anzóis especiais próprios para esse tipo de modalidade.

O modo de trabalho dessa modalidade permite que o chumbo enrosque menos pois ele permanece junto ao anzol.

No entanto os anzois, miçangas e chumbos não são diferentes do Texas e nem do Carolina, a única diferença marcante é o STOP que vai em cima do chumbo. E por conta disso, a sutil diferença é que vai transformar a pescaria improdutiva em uma modalidade desafiadora e muito eficiente.

Flórida Rig: Uma variação do Texas Rig. Geralmente usamos essa técnica com os seguintes modelos de minhoca:

- u-tale
- shakey tail
- creatures
- entre outras

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Pescaria em Ilhabela

Olá pessoal,

Hoje tive o prazer de receber dois amigos do Rio de Janeiro. Depois de encararem 6 horas de viajem, estavam eles lá às 9hs da manhã para mais uma jornada.

Iniciamos o dia na costeira mas sem sucesso e para atrapalhar mergulhadores em vários pontos realizando caça-sub.

Decidimos então seguir rumo aos Cascalhos do Farol do Boi onde pargos, pescadas e lindíssimas enchovonas deixaram a adrenalina a milhão.

Forte abraço a todos e amanhã tem mais,

Alexandre Ito

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Turbinando a carretilha

Turbinando a carretilha
Substituindo os disco de freio antigos por carbontex na carretilha Speedmaster
Por Henry Harada

Há algum tempo, o drag da minha Speedmaster andava meio estranho. Como os discos originais de Dartainium já tinham se deteriorado, resolvi entrar na onda do Carbontex.

Na onda de turbinar o equipamento, resolvi experimentar uma mudança, embora não muito radical, mas que poderia melhorar o desempenho da carretilha e, também, passar o tempo e aumentar meu conhecimento quanto à equipamentos.

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sábado, 10 de abril de 2010

Piranhas é causa mais provável de problemas na cauda dos basses da represa Atibainha


O ataque de um tipo de piranha é a causa mais provável do problema da aparente destruição da cauda e de doenças que aflige a maioria dos basses de Atibainha, em Atibaia, interior de SP. De acordo com o biólogo Fabiano Ricardo Andrade Negrini, a aparência das lesões é perfeitamente compatível com a mordida de jovens piranhas oportunistas que vivem no local.
Há tempos, pescadores esportivos notaram e notificaram que mais de 80% dos basses pescados em Atibainha tinham a referida lesão (vide imagem "detalhe"). Embora alguns peixes convivam com isso normalmente, muitos podem desenvolver doenças e infecções.

O ataque de um tipo de piranha é a causa mais provável do problema da aparente destruição da cauda e de doenças que aflige a maioria dos basses de Atibainha, em Atibaia, interior de SP. De acordo com o biólogo Fabiano Ricardo Andrade Negrini, a aparência das lesões é perfeitamente compatível com a mordida de jovens piranhas oportunistas que vivem no local.
Há tempos, pescadores esportivos notaram e notificaram que mais de 80% dos basses pescados em Atibainha tinham a referida lesão (vide imagem "detalhe"). Embora alguns peixes convivam com isso normalmente, muitos podem desenvolver doenças e infecções.


"Na represa de Atibainha, infelizmente, o bass está muito doente e sem o rabo. Alguns já são pegos com lesões no dorso. Claramente os peixes aclamam por socorro", diz Fábio Zurlini, pescador local.
Basicamente, as piranhas não se alimentam dos peixes e sim, de sua parte vulnerável, nadadeiras e caudas. Eventualmente, em um óbito, o cadáver pode ser devorado finalmente, mas essas pequenas piranhas são ladrazinhas que tentam se alimentar basicamente do periférico do animal.
Alguns outros embates territoriais ou reprodutivos com outros basses podem agravar o problema, tanto quanto os combates com traíras, peixe muito comum que divide espaço de ninhos e de alimentação.
Esses ferimentos abrem portas à infecções causadas por bactérias que compõe o plâncton local. Dessa forma, os peixes que adoecem correm risco de morte.
"O quadro de enfermidade ocorre com mais frequência em ambientes quentes, que contenham grande quantidade de material orgânico e associados a fatores estressantes. Dentre eles podemos citar mudanças bruscas de temperatura, traumatismos, baixo nível de oxigênio, condição nutricional deficiente e outros tipos de infecções ou parasitismo", explica Negrini.
As dificuladades vão desde controlar as bactérias à reduzir a população de piranhas. Algo que os especialistas imaginam ser extremamente complexo e sem efeito prático a longo prazo. Segundo Negrini, "não existem trabalhos sobre o tratamento desta enfermidade para peixes livres na natureza. Em cativeiro, utilizam-se antibióticos específicos diluídos na água onde os animais vivem".
A causa de tamanho desequilíbrio pode gerar problemas futuros, mas a tendência, como em outros casos, é a população de peixes se estabilizar em uma população baixa com o tempo, como ocorre em muitas outras represas do Brasil.

Badejão e Olhos de Boi - Canavieiras 03-04-10


Boa noite pessoal !

Essa semana esteve aqui meu grande amigo Junji que já foi até capa da revista pesca e cia ano passado com uma linda Wahoo, desde novembro ele tem vindo pescar algumas vezes sempre atrás dos grandes marlins azuis do Royal Charllote Bank, na última vez ele liberou 3 azuis entre 120 e 200 kg.

dessa vez ele preferiu se dedicar a pesca vertical já que a temporada está bombando de peixe

o primeiro dia choveu e ventou muito atrapalhando a pescaria, tivemos poucas ações de fundo tanto no jig como na isca viva, acabamos só capturando dezenas de atunzinhos que eram para isca e acabaram virando sashimi, e essa pitangola no jig


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Turbinando a carretilha

Turbinando a carretilha

Substituindo os disco de freio antigos por carbontex na carretilha Speedmaster
Por Henry Harada

Há algum tempo, o drag da minha Speedmaster andava meio estranho. Como os discos originais de Dartainium já tinham se deteriorado, resolvi entrar na onda do Carbontex.
Na onda de turbinar o equipamento, resolvi experimentar uma mudança, embora não muito radical, mas que poderia melhorar o desempenho da carretilha e, também, passar o tempo e aumentar meu conhecimento quanto à equipamentos.

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quinta-feira, 4 de março de 2010

Fim da Piracema nos rios Brasileiros.


Fim da piracema nos rios Brasileiros
Pesca amadora nos rios brasileiros está liberada desde o dia 1o
Terminou no domingo, dia 28, o período de proibição da pesca devido à piracema nos rios brasileiros. Desde segunda-feira, dia 01, os pescadores estão aptos para pescar, amadora e profissionalmente.

Isso não isenta o pescador de respeitar a legislação regional. O pescador deve respeitar a cota máxima e o tamanho do pescado permitido de acordo com a bacia correspondente da pescaria. Esses dados podem ser consultados no portal (Mu, põe o LINK aqui).

A licença para pesca amadora é obrigatória para quem for utilizar molinete ou carretilha. Para pesca embarcada, o valor é de R$ 60, desembarcada R$ 20. O pagamento da taxa é anual, deve ser renovada a cada 12 meses da data da última renovação. (Link para o site do IBAMA).

A pesca ficou fechada desde novembro. A piracema é assegura pela Lei n° 7.679, de 23 de novembro de 1988, para garantir a reprodução e a preservação das espécies de água doce. Durante esse período, fica proibido pescar para respeitar a fragilidade, porque os peixes se descuidam de suas estratégias de proteção e tornam-se mais vulneráveis para pescadores. As migrações de centenas de quilômetros os deixa cansados e frágeis, por isso podem ser capturados em grandes quantidades, motivo esse da necessidade de proibir as atividades pesqueiras nesse período.

Carretilhas elétricas.


CARRETILHAS ELÉTRICAS - Indispensável em grandes profundidades.
Por Cap. Alexandre Ito, Guia de Pesca na Ilhabela

1. Introdução

A cada dia que passa mais pescadores se tornam adeptos desta pequena e engenhosa máquina. Quem já pescou em locais de grande profundidade sabe como é penoso trabalhar a fio numa carretilha ou molinete manual, um jig de 200 a 500g, a uma profundidade de mais de 100m ou então pescar de fundo com uma pargueira a profundidades similares. A carretilha elétrica veio para facilitar e trazer maior comodidade.

Ao contrário que todo mundo pensa, a carretilha elétrica não tira em nada a esportividade na batalha com o peixe pois esta não foi feito para rebocar o peixe. Atualmente existem no mercado vários modelos, para todos os tipos de bolsos, seguindo uma faixa de R$900,00 a R$3.500,00. Entre as principais marcas estão a Daiwa, Shimano e Marine Sports.

2. Modelos

A Daiwa, uma das principais fabricantes de carretilhas elétricas disponibiliza ao mercado vários modelos, tais quais: Seaborg 150S, 300 Mega Twin, 500 Mega Twin, 750 Mega Twin, Tanacon Bull 1000.

A Shimano possui alguns modelos como Dendomaru 3000 Plays, Dendomaru 3000H, Dendomaru 3000 Beast Master, Dendomaru 600H A-RB.

Já a Marine Sports entrou no mercado com uma das mais acessíveis carretilhas elétricas do mercado, a Electra 500XP e a Electra 250.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pescaria em Ilhabela 21-02-10



Olá pessoal,

Na pescarias da semana, muitas enchovas na costeira e hoje, dia 21-02, tivemos muitas ações de dourados que ao pararmos a lancha para pescar de fundo nos Cascalhos encostavam aos cardumes nos rodeando. Era só largar uma isca na água e feeeesta. Foram muitos fisgados e também pescadas, pargos... Muuuitos peixes de penca.

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pescaria de anchova!

Bom dia a todos,

Com essa pegadeira a quase duas semanas não poderia ser diferente o resultado, várias, várias , várias enchovas. Na meia água, na superfície, onde vc arremessasse era peixe na certa. Na batalha com o peixe, se via de 5 a 10 enchovas atrás daquela fisgada. Realmente um show.

Como em outras pescarias, abriu uma grande comilação de enchovas no meio do nada, só que desta vez consegui fazer alguns cliques bacanas. Nas fotos dá para notar a extensão da pegadeira. Nessa pescaria, participaram o meu amigo Fabrício e sua esposa.

Grande abraço a todos e bons sonhos, rs.

Alexandre Ito




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Caranguejo gigante


Aquário inglês expõe pela primeira vez, um caranguejo gigante - o "CRABZILLA"

Um caranguejo gigante (Macrocheira kaempferi), com patas que medem 2 metros, será exibido pela primeira vez no aquário de Birmingham, no Reino Unido.

O animal, que pode pesar até 20 kg, é originário do Japão e foi apelidado de "crabzilla" - junção de crab, caranguejo em inglês, com Godzilla, o monstro-lagarto do cinema.

O Centro Nacional de Vida Marinha de Birmingham vai expor o caranguejo até o meês de março, quando será transferido permanentemente a um aquário na Bélgica, onde ficará em exposição.

São comumente encontrados em águas profundas do pacífico, acima dos 300 m de profundidade.

Segundo o responsável pela sua exposição em Birmingham, Graham Burrows, as patas desse tipo de caranguejo podem chegar em alguns casos a 4 metros de comprimento, suficiente para envolver um carro.

"Ele vai fazer os outros caranguejos do aquário parecerem anões, mas ele não é agressivo", diz Burrows.

Tarpon em recife - Lagoa do Araça

O amigo Paulista Vitor Poiani, Ligou-me dizendo que estaria a trabalho em Recife e teria o sábado livre para pescar, e estava louco para pegar tarpon, como a maré de 2.5m estaria ideal naquele dia na lagoa , liguei para o "Sem" que prontamente disse: vamos!!!
Chegamos lá às 5 da manhã, e a maré estava começando e repontar para secar, Sem e Vitor iniciaram de fly e eu de bait. chega de conversa e vamos ao "desmantelo"

O dia nascendo:








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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pescaria na Ilha Vitória


Olá pessoal,

A água cristalina em toda costeira tem afugentado com os peixes, tanto em Búzios como Vitória e Ilhabela. Na sonda marcando 12 metros de profundidade vc consegue enxergar o fundo. Com esse quadro desfavorável, tenho pescado nos cascalhos por fora do Farol do Boi. Uma região muito rica em variedades de espécies, pargos, namorado e enchovas de penca fizeram a alegria de todos.

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Pescaria na Ilhabela em Janeiro


Olá pessoal,

Todos já devem conhecer o Júlio e a Olga dos meus relatos, pescadores fanáticos dos Cascalhos e tbm muito habilidosos. Eles participaram de uma pescaria no dia 11-01 aqui na Ilha. Enchovas de 2 a 3kg, galos, garoupa, pescada branca e até um douradão que depois de algum tempo de briga conseguiu se desvencilhar do anzol, conquistando sua liberdade. É impossivel não se apaixonar pelos Cascalhos.

E nos dias anteriores, a coisa não foi nada parada... Lulas, pargos, enchovas, e lá fora, as grandes e emocionantes surpresas - o presente dos mares, DOURADOS MARAVILHOSOS!


Grande abraço a todos.

Cap Alexandre Ito (guia de pesca)

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Terceirão de natal, último do ano de 2009...


Lá fomos nos pro último 3ao de 2009, sem Cotoneti, alem disso o caniço oficial do Diniz quebrou sem motivo na preparação do material e o Ze Luis com um forte resfriado, portanto bastante desfalcados..

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Olho de Boi na Bahia


Olá galera!!

Esse inicio de ano fomos repor as energias em Salvador, mas ao contrário disso gastamos foi muita, hehehehehe..

Saimos no dia 09/01 para uma pescaria com o guia e agora amigo Marcel Brito, excelente profissional ,equipamento e lancha em ordem , enfim tudo pra nos proporcionar um belo dia dia de pesca.

Pescaria marcada para as 7 da manhã, mas pra variar me atrasei e saímos as 8. Fomos em direção norte, sol forte, vento tambem, mas após um breve periodo de navegaçao já estavamos nos pesqueiros.

Geralmente, as surpresas acontecem no final das pescarias mas desta vez foi ao contrário. Na terceira ou quarta descida do jig a Cinthia já leva uma porrada (sempre ela... E quase a leva pra água, hehehe.

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Pescaria na Cidade do Peixe - TO


Olá Pessoal!

Antes da virada do ano eu e minha "mulher parceira ", estivemos em Tocantins, mais precisamente na cidade do Peixe, ou somente PEIXE.
A primeira parada é Palmas, pernoitamos próximos ao aeroporto e no dia seguinte partimos, são 3 horas de viagem até Peixe, lá instalados tinhamos um percurso ainda de 25 km de asfalto e mais 25 de terra, até a represa. O tempo agora lá é de muita chuva, (parece que no Brasil todo hehehehe) e logo na primeira poça, ou seria lagoa, que tivemos que atravessar com o carro ,ele resolveu parar... Começamos bem. Mas rápido resolvemos e estávamos na represa.
Em cerca de 10 min de navegação já estavamos dando os primeiros pinchos.

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Destino de pesca: Campo do Meio - MG



A parte mais baixa de Campo do Meio era banhada pelos ribeirões Sapé, Taboão e Águas Verdes. Com a instalação da barragem de Furnas as águas do rio Grande aumentaram seu volume e seus afluentes espalharam-se nas baixadas, o que deu ao município um imenso lago, cinco vezes maior do que a lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Campo do Meio tem como atrativos turísticos o porto Lacustre e o lago de Furnas.
Fica aproximadamente 350km da grande São Paulo. Destaca-se pelo custo acessível da pescaria, com preços bem em conta de pousadas e ótimos pontos de pesca próximos às mesmas.

Para quem ainda não conhece, Campo do Meio - MG fica em uma das melhores regiões de pesca da represa de Furnas, que abrange mais de 20 cidades.
Sabendo disso, fomos conferir a região e sua piscosidade.

Para esse destino, montei um relato de pesca, nada melhor para demonstrar o potencial da região do que uma pescaria...

Foram 3 dias de pescaria intensos, para assim conseguirmos realizar a matéria. Como companheiro, desta vez, tive o privilégio de estar acompanhado por um pescador com vasta experiência, o qual devo todo o agradecimento por ter me iniciado aos 3 anos de idade neste esporte maravilhoso que é a pesca, esta pessoa é meu pai, o "Jura".

Como não conhecíamos a região, marcamos nosso ponto de partida no GPS, para não nos perdermos e saímos naquela imensidão de água.
Já no primeiro ponto, obtivemos alguns resultados. Pelo menos os peixes estavam ativos, porém o Sonar acusava que os peixes maiores estavam em uma profundidadede 3 metros, em cima das malícias (arranha-gato) submersas.

Arremesso vai, arremesso vem, trabalhando em cima dos peixes, um bom tucunaré fisgado, e segura emoção... Pesando 3,5kg foi o nosso primeiro e único peixe grande do dia. Ao todo, somamos um bom número de exemplares acompanhados por belíssimas fotos.



2º dia de Pesca

Como já sabíamos como o peixe estava atacando, resolvemos explorar novos pontos. Assim, pescamos ao redor da Ilha do Saliba, um local muito difundido entre os pescadores, além de muito conhecido na própria cidade por empregar grande parte da população local.
Mais tucunarés fisgados nesta Ilha, todos com tamanho médio de 1kg.

Já na hora do almoço, resolvemos entrar em uma baía, para lancharmos em alguma sombra. Logo ao nos aproximarmos da margem, meu pai gritou: - Desliga, desliga o barco! Ele havia localizado um cardume de grandes Tucunarés, logo pegou a vara e lançou sua isca de superfície sobre eles. Seguiu-se uma enorme explosão e lá estava ele, com o seu peixe fisgado e tomando linha... Minutos se passaram após o Tucunaré se enroscar em uma vegetação submersa, já havíamos dado o peixe como perdido, quando ele se soltou sozinho e, já cansado, o embarcamos para as fotos e também para o nosso espanto - era uma enorme fêmea, pesando em torno de 3kg. Mas com toda a agitação, infelizmente o cardume se assustou e dissipou.

Até o final da tarde, fisgamos apenas Tucunarés médios, todos com iscas de superfície e meia-água.


3° dia de Pesca
Como já havíamos tirado fotos o suficiente, saímos sem muita preocupação e fomos fotografar a região e pescar próximo a cidade de Carmo do Rio Claro, que é uma das cidades vizinhas e que conheço faz algum tempo.

Fomos averiguar, algumas informações que obtivemos de que lá estavam saindo muitos peixes.

E de fato a informação foi verdadeira, mais e mais peixes, todos fisgados e devolvidos à água com grande emoção... e para completar, mais um Tucunaré de grande porte fisgado.

Para a nossa alegria, fechando a nossa pescaria, com chave de ouro e muitos troféus.



Técnicas e Materiais Utilizados
Praticamente, usamos de tudo. Mas onde mais tivemos resultados foram com as iscas de superficie.
Iscas usadas:
-Superfície: Sammy 110, Gunnishi 115, Dr. Spock, Ken Stick.
-Meia-Água: Juanita, X-rap
-Fundo: Shads e colheres

Vara: todos os conjuntos formados por varas de 5.6 com libragem de 12, 15 e 17 lbs.
Linha: Multifilamento 30 lbs.

Black Bass Gigante



Manabu Kurita, japonês, entrou para a história da pesca. Igualou o recorde de George Perry, norte-americano, ao pescar um black bass de 10,92 kg no Japão. A Marca só foi ratificada pela Associação Internacional de Pesca Esportiva agora, em 2010, depois de 6 meses do fato.

Manabu o o capturou no lago Biwa e igualou o recorde mundial que já perdurava por 77 anos, segundo a IGFA. O peixe, meio "gordinho" por sinal, tem peso relativo similar a grandes tucunarés amazônicos.

George Perry, que pescou seu exemplar em 1932. Kurita perseguiu o peixe por oito anos. "Tudo começou quando eu peguei um exemplar de 64 centímetros, que já era grande. Tive muita emoção. Desde então, queria pegar o maior bass, que representasse meu grande troféu", contou o japonês em entrevista à própria IGFA.

A IGFA levou seis meses para ratificar o recorde do japonês, já que ele pegou o peixe no dia 2 de julho de 2009. A IGFA ratificou o recorde em entrevista coletiva nos EUA, em Dania Beach, transmitida ao vivo no portal da entidade, on line.

A IGFA afirmou que demorou para confirmar o recorde pois precisava realizar investigações, padrões para um caso específico como o do ocorrido.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Check list para qualquer pescaria!

Este é o check list definitivo para você, amigo pescador que pretende ir a qualquer lugar, qualquer pescaria e não quer esquecer nada.

É importante que não vamos aqui, especificar uma isca X ou um conjunto Y. Mas com esse check list, você consegue, rapidamente, montar uma lista personalizada da viagem ou de sua pescaria em qualquer canto.

Vamos dividir o assunto em blocos, para facilitar? Vamos começar com uma lista de equipamentos básicos de pesca (afinal, podemos somente escolher um bom pesqueiro para passar o dia), depois, vamos complicando até uma viagem internacional:

Dependendo da pescaria, você imprime somente uma parcela do Check List e pronto.

Equipamentos de pesca (escolha no mínimo, 3 conjuntos - peque pelo excesso e não pela falta)

-Carretilhas ou molinetes - de acordo com a pescaria ou a preferência;
-Varas - mesma situação, de acordo com a pescaria, mas sempre leve um coringa para mudar, caso outros peixes resolvam aparecer;
-Bóias, anzóis e chumbadas - para pesca com iscas naturais - nesse caso, no mínimo, 3 tamanhos e tipos de cada;
-Linhas reservas de bitolas variadas - até a quantidade de troca de um conjunto todo;
-Snaps, giradores, cabos de aço, luvas de aço, chicotes prontos, splits rings e solid rings de tamanhos variados;
-Garatéias reservas de acordo com as iscas artificiais que carrega consigo;
-Iscas artificiais - meia água, superfície, sub-superfície, shads e grubs, jigs de pena, metal jigs e peninhas;
-Zangarelhos, lambretas e pargueiras - para pesca no mar;
-Alicate - de corte, contenção e de bico (de preferência, curvo) - e se preferir, um passaguá;
-Luzes químicas, uma lanterna de cabeça ou lanterna pequena;
-Uma faca e um canivete multi-função;
-Linhas de leaders;
-Ponteiras reservas e passadores - não é essencial se tiver o seu conjunto coringa;
-Uma pequena tesoura, um fósforo ou isqueiro e cola rápida - é possível fazer muitas coisas com esse conjuntinho!
-Remédios para enjôo, dor de cabeça, antiácido, antiistamínico, gaze, band-aid, algum antisséptico líquido, pomada para picada de insetos (inserimos esse pequenino conjunto de first-aid para lembrá-lo que é para disponibilizá-lo na caixa de pesca e não na mala);
-Cinto de apoio, se necessário;
-Apoio de varas;
-Tubo para transporte das varas.


Além do equipamento de pesca, devemos nos preocupar com alimentação durante a pescaria - incluindo em como acondicioná-la
Se vamos a um pesqueiro, ok, mas quando vamos pescar no mar, o dia todo, ou no rio, represa e barranco, devemos nos preocupar com:

-Água;
-Refrigerantes;
-Frutas - que não amassem - maçãs são melhores que figo, por exemplo; Nunca leve banana (vai que é verdade que prejudique não é mesmo?);
-Algum lanche, de preferência, itens frios leves;
-Bolachinhas variadas ou nozes, castanhas... (melhor tipo de açúcar para um dia todo de pescaria - repõe melhor as energias).

E além desses, podemos começar a enumerar os produtos de conforto - que muitas vezes, se tornam fundamentais:

-Repelente;
-Protetor solar e um creme hidratante;
-Boné ou chapéu;
-Luvas;
-Óculos escuros - de preferência, polarizados;
-Agasalhos ou capas de chuva;
-Licença de pesca - sempre;
-Carteira de arrais;
-Máquina fotográfica ou filmadora;
-Caixa de primeiros socorros completo - essa sim, para a sua mala.

Em determinadas pescarias ainda é possivel e confortável levar:

-Guarda-sol; cadeira desmontável;
-Sacos plásticos de lixo;
-Camêra de filmar;
-Mp3 player ou similar;
-Motor elétrico e até, motor de popa;
-GPS e sonar;
-Cabos e poita;
-Uma pequena mas completa maleta de ferramentas, assim como alguns lubrificantes (graxa e um desengripante);
-Colete salva-vidas;
-Bússolas e velas de ignição;
-Carregador de baterias;
-Compartimento para iscas vivas;
-Grelha de churrasco;
-Com a evolução das máquinas digitais, por que não levar um Pendrive para compartilhar arquivos com os colegas? E leve junto, um cartão de memória extra da máquina, assim como baterias e carregadores da mesma.

E alguns itens pessoais:

-Documentos pessoais;
-Carteira de motorista e documentos do automóvel;
-Talão de cheques, dinheiro e cartões;
-Carteira de vacinação (alguns lugares são obrigatórios);
-Passaporte e licença específica (como na argentina, por exemplo);
-Vouchers da viagem e cartões de embarque (quando necessários);
-Celular e carregador do mesmo.

E não esqueça:

Organize tudo um dia antes do previsto, pode ser que você precise fazer alguma aquisição em lojas de pesca.

PARGUEIRAS - Tudo o que você gostaria de saber

POR ALEXANDRE ITO - CONSULTOR DE PESCA EM ÁGUA SALGADA

1. Introdução.

A pargueira é um artefato produzido manualmente utilizado geralmente na pesca em grandes profundidades com iscas naturais. Para sua confecção, inúmeros são os materiais que podemos usar, sendo os principais: giradores, snaps, luvas, luvas com girador, miçangas, anzóis e linhas. Nada impede que sejam utilizados outros tantos materiais, vai depender da criatividade do amigo pescador, da preferência e da disponibilidade dos mesmos.

2. Materiais comumente utilizados.

Diversas são as formas e maneiras que podemos confeccionar uma eficiente pargueira. Uma dica muito importante é utilizar sempre materiais de boa qualidade e resistentes pois não é raro fisgarmos um peixe com mais de 50kg nesta modalidade de pesca.
Entre os materiais mais comuns, podemos destacar:

"LINHA": com diâmetro entre 1,00mm a 2,00mm, sendo que a principal geralmente, utiliza-se a de diâmentro maior que a linha secundária, onde prendemos os anzóis.

"LUVAS COM GIRADOR, GIRADOR TRIPLO, LUVAS COM MIÇANGAS": a acoplagem dos anzóis na linha principal pode ser feito por luvas com girador, girador triplo ou luvas com miçangas. Dê preferência as miçangas "glow", pois em grandes profundidades, onde a luz é escassa, ela funciona como um atrativo.



"SNAPS": é importante e essencial que se utilize "snaps" nos giradores para facilitar e agilizar a troca dos anzóis, grandes ou pequenos, de acordo com a região e os peixes que se pretende capturar.

Outro detalhe de grande importância é a utilização de um "snap" mais frágil para fixação do chumbo pois não é raro que este se enrosque no fundo e, neste caso, não corremos o risco de perder toda a pargueira. Funciona como um fusível.



"ANZÓIS": podem variar de tamanho e modelo de acordo com a espécie que se almeja. Geralmente o tamanho está entre 4/0 a 11/0 e o modelo de acordo com a sua preferência. Neste aspecto dou destaque aos anzóis "Circle Hook" por considerá-los mais eficientes, fisgarem diretamente na mandíbula ou no canto da boca do peixe devido a sua ponta curvada como um gancho, o que consequentemente dificulta o peixe se desvencilhar do anzol. Um detalhe muito importante é que este anzol causa poucos danos e ferimentos no peixe o que favorece a sua soltura e recuperação.


"LUZES ARTIFICIAIS": acopladas às pargueiras, podem ser uma boa dica em locais onde a profundidade ultrapasse os 70/80 metros, pois a partir desta, a luz diminui consideravelmente, portanto, estas lâmpadas se tornam um excelente atrativo. As luzes químicas quando utilizadas em profundidades acima de 70m costumam se romper e vazar, perdendo assim sua eficiência.



"PESOS OU CHUMBOS": a utilização vai variar de acordo com a profundidade e a correnteza do local. É recomendado chumbos próprios para pargueiras, que oferecem menor resistência tanto na descida como na subida.



"LUVAS": se fazem necessárias na medida que utilizamos linhas de bitolas maiores, pois neste caso, fica quase impossível se confeccionar um nó. Para realizar um aperto perfeito existem no mercado alicates específicos. Uma dica importante ao fazer o aperto é não exagerar na força para que não se corrorompa a linha ou a comprometa a ponto de reduzir a sua resistência.


3. A confecção.

Várias são as formas e medidas utilizadas na montagem de uma pargueira. A quantidade de anzóis costumam variar entre 3 a 5. A distância entre as luvas podem ficar entre 15 a 45cm e o tamanho da pernada do anzol, nunca deve ultrapassar a distância entre as luvas para que evite-se grandes enroscos.
Os snaps nos giradores das luvas é muito eficiente para que se possa, facilmente, trocar os anzóis e também ajuda no caso de enroscos entre duas pargueiras, fato comum quando se pesca embarcado nessa modalidade.

Geralmente é utilizado uma linha de bitola maior (1,40mm a 1,80mm) na linha principal e 1,00mm a 1,20mm na linha secundária, que seguram os anzóis.

Para fixação do peso ou chumbo é interessante utilizar um snap mais frágil que os demais pois não é raro o chumbo enroscar nas estruturas do local.



4. Dicas importantes.

* Evite utilizar pargueiras com medidas superiores a 1,50m a 1.60m pois dificultam muito o seu manuseio.
* Em grandes profundidades, acima de 100m, utilize pargueiras menores com uma quantidade menor de anzóis para que a resistência do conjunto (pargueira, chumbo e iscas) na água diminua ao descer. Quanto maior a resistência ao descer, maior o tempo para se chegar ao fundo e como esses locais raramente se fazem isentos de correnteza, maior é a quantidade de linha dispensada.
* Os anzóis Circle Hooks permite que vc fisgue espécies como a enchova, que possuem uma dentição afiada, sem que seja necessário a utilização de cabo de aço pois seu formato auxilia que a fisgada seja na mandíbula ou no canto da boca do peixe.
* Procure sempre utilizar anzóis reforçados como Mutu, Live Bait, Circle Hook pois nessa modalidade comumente capturamos grandes exemplares.
* Nunca utilizo cabo de aço nos anzóis pois acredito que a utilização desse artefato acaba afugentando o peixe. No caso de incidência de peixes com dentição afiada utilizo anzóis do tipo Circle Hook.
* A utilização dos snaps na pargueira é uma forma de economizar tempo, para que se possa fazer a troca de anzol e chumbo com maior praticidade.
* Nas pescarias na região de Ilhabela tenho notado, na grande maioria dos casos, a incidência de ataques sempre no primeiro e segundo anzol mais próximos do chumbo, por isso costumo confeccionar pargueiras de no máximo 0,50m de comprimento e uma distância de no máximo 18cm entre as luvas.
* Costumo acondicionar a parqueira e os anzóis em um porta CDs - ocupa pouco espaço e fica tudo organizado.

5. Considerações finais.

Para se confeccionar uma pargueira eficiente, prática e produtiva, é essencial que você conheça a região que se pretende pescar, peixes almejados, iscas a utilizar, profundidade do local, estrutura do fundo, etc. Um bom guia pode lhe dar todas as dicas anteriores à pescaria.

Com esses dados em mãos vale a criatividade e a boa vontade, o que não costuma faltar aos aficcionados em pesca!

Boa sorte e ótimas pescarias.

Turismo em família... E com muita pescaria

Acerte a mão com a família e experimente: É bem factível pescar e passear com a família, esposa, filhos, cachorro e papagaio. E de quebra, deixe TODOS contentes.

Muitas vezes, nossos parceiros nos abandonam do esporte máximo (pescaria, claro), para se casar ou por que a família aumentou. Já pensou? Seu parceiro ganha gêmeos? E não se engane: isso pode acontecer a você. Não deixe a peteca e o caniço cairem. Experimente envolver a família toda em uma interessante viagem e desfrute do prazer de curtir um passeio agradável e de pescar...

Uma opção interessante, que temos como um roteiro muito agradável:

- Pantanal Sul - Bonito - de automóvel

No pantanal sul existem vários passeios em fazendas, safáris, observações de pássaros, navegação por chalanas e turismo rural. Comece pela famosa cidade de Miranda e conheça criações de jacarés, projetos de proteção às araras azuis, passeios pelo rio Salobro e muita coisa bacana. Aproveite um dia de descanso da criançada e marque uma saída para pescar pelo rio Miranda!

Já em Bonito, infelizmente, não se pode pescar... Mas passeios que agradam a família não faltam! São diversas cavernas, grutas, restaurantes e lojas na cidade, pousadinhas charmosas, e o melhor: os passeios de flutuação pelos cristalinos rios da Prata, Aquário e Sucuri.

É a sua chance de ver douradões com mais de 10 kg a menos de um metro, nadando tranquilamente, enquanto dezenas de piaus e piaparas chafurdam o fundo em busca de qualquer coisa. Sem contar os imensos pacus que mais parecem panelas de pressão. Dá vontade de pescar, sim, mas nem pense nisso: é uma área absolutamente protegida.

Depois de proporcionar essa emoção maravilhosa para a galera, que tal curtir uma ótima pescaria??? No seu retorno para casa, faça um trajeto que passe por Presidente Epitácio ou qualquer cidade vizinha ao Rio Paraná e desfrute uma deliciosa e relaxante pescaria de tucunarés e dourados... Afinal, você merece, concorda?


Agora, a esposa prefere praia? Não se preocupe... Vai aqui mais uma opção:

- Ilha de Comandatuba - Ilhéus e Canavieiras

Pois é amigo... Para agradar a galera, às vezes, a coisa é mais embaixo... Embaixo de Salvador, próximo ao Royal Charllot Bank, atrás de grandes Olhos de Boi. Mas antes, dois dias de relax na piscina do Comandatuba vão deixar a família muito, mas muito convidativa a participar (por que não?) de uma pescaria com você. Então, entupa-se de água de côco e camarãozinho frito e bola pra frente.

Canavieiras é conhecida como a maior potência para a pesca esportiva da atualidade na Bahia, tanto pela quantidade de peixes, quanto pela variedade e possibilidades de aplicar muitas técnicas ao mesmo tempo, desde o corrico à pesca com grandes Jigs.

Então, parceiro, pé na estrada, pois viajar com a família dá muito certo e faz bem!

Por Thiago Fabrette

Marés

As marés são variações do nível do mar causadas pela influência da AÇÃO GRAVITACIONAL DA LUA E DO SOL. A lua influencia muito mais, pela proximidade.

Quando a maré está mais alta, chamamos de maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu nível mais baixo, chama-se maré baixa ou baixa-mar. Na maior parte dos casos, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos.

Há variações de marés muito grandes, devido à influência da gravidade e da rotação da terra, como no caso dos litorais próximos à linha do Equador.

A maré em São Luiz do Maranhão, no porto de Itaqui, varia muito mais que no litoral de São Paulo, São Sebastião.
Exemplo - no dia 01-01de 2010, no Maranhão, a maré vai variar dessa forma:

Sexta feira, 01-01-2010
01:17 - 0.3
07:32 - 6.1
13:39 - 0.6
19:53 - 6.4

Isso significa uma variação de mais de 6 m de diferença entre a baixa mar e a cheia. Imagine a corrente dentro do mangue? É realmente, muito forte.

E no mesmo dia em São Paulo, São Sebastião:

Sexta Feira, 01-01-2010
03:43 - 1.3
09:39 - 0.3
14:13 - 1.1
21:53 - (-)0.1

Ou seja, variação de 1 m entre a alta e a baixa.

Clique aqui e selecione o porto para verificar a tábua de marés da data escolhida:


Falamos em marés, pois elas influenciam algumas situações de pesca, são elas:

- Pesca na praia - os momentos de maré podem deixar canais mais próximos ou mais distantes e trazer peixes para próximo ou afastá-los da margem.

- Pesca de costeira - muito cuidado para não ficar preso em um point de pesca, sendo surpreendido pela maré alta e tendo que esperar horas até a maré baixa para poder se deslocar de volta.

- Pesca embarcada no mar - influencia na atividade dos peixes, depende do alvo pretendido, influencia no embarque e desembarque da lancha e na passagem por barras.

- Pesca no mangue - O alvo principal, nesses casos, o robalo, é ativamente influenciado pelas marés. Normalmente, marés paradonas, ou que correm em demasia, atrapalham a atividade desse peixe manhoso. O ideal é buscar as luas de quarto (quarto crescente e quarto minguante) para que a influência da maré seja menor, mas exista.

Por Thiago Fabrette

PESQUISA DE ISCAS MAIS USADAS PARA TUCUNARÉS

AMOSTRA - ENTREVISTAS REALIZADAS EM FÓRUNS NA INTERNET, BRASIL
REALIZAÇÃO - CARLOS EDUARDO OGASAWARA
CONCLUSÕES - OGASAWARA
EDIÇÃO - GUIA DE PESCA ESPORTIVA

Seguindo os mesmos moldes da pesquisa com iscas para robalo, fomos atrás de entender a relação do pescador com esse espetacular peixe, o tucunaré e seu mercado de iscas artificiais. Quais as preferidas? Quais comandam o mercado? Como o pescador escolhe a isca?

Veja gráficos e tabela dessa reportagem em nosso site:
www.guiadepescaesportiva.com.br

PESQUISA DE ISCAS MAIS USADAS PARA ROBALOS

AMOSTRA - ENTREVISTAS REALIZADAS EM FÓRUNS NA INTERNET, BRASIL
REALIZAÇÃO - CARLOS EDUARDO OGASAWARA
CONCLUSÕES - OGASAWARA
EDIÇÃO - GUIA DE PESCA ESPORTIVA

Muito surpreendeu essa pesquisa...
Não pelo quadro geral de iscas, mas esperávamos que mais pessoas participassem dessa pesquisa que consideramos muito interessante de uma maneira geral pra quem pesca robalos...

Essas iscas não são consideradas as melhores, mas certamente, são as mais usadas de norte a sul do país. É possível que o valor das mesmas influencie em sua utilização, assim como a sua distribuição.

Claro que uma isca é excelente para um pescador e para outro, nem tanto!! E aí vai da opinião pessoal, crença na isca, etc. Mas podemos afirmar que se alguém quer pescar robalos, poderá se armar com as tais iscas e não vai voltar decepcionado. Não podemos esquecer que pescaria depende de uma série de variáveis, não só da isca, mas se todos estiverem pescando bem, a lua estiver favorável, com as iscas abaixo, não tem muito erro.

A pesquisa compreendeu pescadores de 8 estados sendo estes:

BAHIA, PARANÁ, PIAUÍ, RIO DE JANEIRO, RIO GRANDE DO NORTE, RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA, SÃO PAULO.

Ou seja.. 3 regiões distintas.. NORDESTE, SUDESTE E SUL, que compreende 90% do litoral brasileiro. Morada do robalo! Faltou uma parcela de participantes do litoral do Norte do Brasil...
Veja gráficos e tabelas dessa reportagem em nosso site:
www.guiadepescaesportiva.com.br

Linhas para pesca

Monofilamento

Sem dúvida alguma, é a mais usada. Principalmente, pelos pescadores iniciantes e pescadores profissionais, em linhadas de mão, varas de bambu, ou mesmo em molinetes e carretilhas.


A linha é fabricada através da matéria prima principal, o Nylon desde a 2ª guerra mundial, usando aditivos e calor para adquirir forma e características desejadas.


Entre seus benefícios, podemos citar o seu baixíssimo custo, a diversidade de cores, durezas e a elasticidade (desejável em muitas situações).


A linha de monofilamento pode também ser utilizada com muita praticidade para a confecção de leaders, com grandes vantagens. O leader trançado é altamente versátil e muito resistente. É também uma linha de fácil manuseio e com características que permitem a realização de nós com facilidade e resistência.


Fluorcarbono

Teve seu uso comercial iniciado por volta de 1996, foi aplicada na pesca do atum, por ser um elemento que virtualmente desaparece na água azul. Sua matéria prima é o polivynilidene fluoride e seu processo de fabricação é semelhante ao da linha de monofilamento.

Como seu índice de refração da luz é semelhante ao da água, ela praticamente desaparece, sendo uma linha muito interessante para a pesca, principalmente para peixes com visão apurada.
Uma outra grande vantagem é a baixa elasticidade, próxima de zero, proporcionando uma fisgada forte e rápida.

Mas, como nem tudo é perfeito, é uma linha que guarda a chamada "memória", que em determinadas situações, pode atrapalhar em muito arremessos e trabalhos com iscas artificiais.
Uma outra grande desvantagem é o seu alto custo, principalmente, se a compararmos com a linha de monofilamento.

Em algumas situações, o fluorcarbono é utilizado como linha principal, como na pesca do Black bass. Não deixe para carregar seu carretel no dia da pescaria, pois a alta capacidade de memória desta linha prejudicará os trabalhos com as iscas. Faça dias antes para que a mesma se acomode no carretel.

Multifilamento

Por algum tempo, foi chamada de superlinha. São compostas de vários fios finos de Dacron, Spectra ou Dyneema, fibras sintéticas muito fortes.

Sua maior vantagem é a alta resistência em diâmetros menores, quando comparamos com o monofilamento (até 4x menores). Isso pode ajudar bastante em melhores e mais longos arremessos quando pescamos com molinetes ou carretilhas. Ou maior capacidade de linha nos carretéis, vantagem desejada para a pescaria de grandes profundidades.

Outra ótima vantagem é a sua durabilidade. Se bem cuidada, a linha pode durar até 3 anos no carretel, depende muito do uso e do pescador.

Podemos citar ainda, a memória e a elasticidade nulos, que são muito desejáveis em situações corriqueiras de pescaria, como arremessos de iscas artificiais e fisgadas firmes para peixes de boca dura, como dourados, cachorras e traíras.

Há também algumas desvantagens, uma delas em relação ao preço. Mas se contarmos a sua durabilidade, é possível analisarmos esse aspecto por uma ótica diferente.

Outra desvantagem: esta linha tem pouca resistência abrasiva, que a torna vulnerável à estruturas, pedras, cracas, entre outros. Muitas vezes, necessitamos utilizar um leader de monofilamento ou fluorcarbono.

Há ainda o risco de a utilizarmos com as mãos molhadas (ou mesmo secas). Manuseá-las é sempre perigoso, pois facilmente, podemos nos cortar com o seu baixo diâmetro e pouca elasticidade.

Pirarucu pode ser extinto em pouco tempo

Segundo uma pesquisa publicada no Journal of Applied Ichthyology, o pirarucu, uma espécie de peixe amazônico, considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo, está ameaçado de extinção.

As principais causas de a espécie estar em extinção é a pesca predatória. De acordo com o estudo, desenvolvido por Leandro Castello, do Woods Hole Research Centre, em Massachusetts, e Donald Stewart, do State University of New York.

Um outro problema agravou a situação: erros anteriores na classificação da espécie não permitiram ver que o pirarucu está altamente ameaçado, em um ponto crítico. Segundo os pesquisadores, não existe apenas uma espécie e sim, quatro subespécies do pirarucu (Arapaima Gigas).

"Nossas novas análises indicam que existam pelo menos quatro espécies de arapaima", disse Castello à BBC. "Então, enquanto as pesquisas de campo não forem concluídas, não saberemos se a espécie pode ser considerada extinta ou não".

O peixe pode chegar a 2 metros de comprimento e pesar mais de 200 kg. Além do atrativo do tamanho, a sua captura com arpões e fisgas quando ele sobe para respirar o torna alvo de pescadores

Jan/2010

Seca no Amazonas provoca morte de peixes

São toneladas de peixes mortos para todos os lados. E isso se repete por 40 quilômetros do rio Manaquiri, próximo à capital, Manaus. E em todos os afluentes do rio, a cena se multiplica.

Os cardumes apodrecem na superfície da água, onde, em alguns pontos, nem a água dá pra ver.

O fenômeno foi causado pelo aumento da temperatura nos afluentes do rio Solimões. Sem chuva, a água não se renova, por isso, sem água corrente, e sem nuvens para bloquear o sol a água ficou muito quente.

"O aumento da temperatura faz com que haja naturalmente uma diminuição do oxigênio disponível na água. Muitas espécies vão sucumbir por falta de oxigênio." Explcia o biólogo Efren Ferreira.

E esse fenômeno está alterando o dia a dia das comunidades ribeiriinhas. No município de Manaquiri, já são 4 mil famílias atingidas. A prefeitura suspendeu as aulas, pois as crianças precisam do rio para se locomover, nos barcos. Muitas pessoas agora levam toalhas para usá-las como máscaras.


"A gente pega as toalhinhas para se proteger da catinga e não pode fazer mais nada", diz Vanderniuza Santos da Silva, professora de uma escola local.


Com tanta carne em putrefação, o cheiro é insuportável. Mas esse não é o único problema que os aflige. Além de não poderem pescar, os moradores ainda estão sem água para tomar banho, cozinhar e beber.

O rio está contaminado pelos peixes mortos e se decompondo.

Seu Glicério Figueiredo é pescador e mora em uma casa flutuante. Sobrevive com os peixes que conserva no sal e no sol. Dá para poucos dias. Depende hoje do seguro defeso e torce para que a chuva volte a cair. Segundo os meteorologistas a situação só vai se normalizar em janeiro.

"Até lá é esse sofrimento não tem para onde correr", diz o pescador.

No Paraná, pesca de robalo-flexa e robalo-peva fica proibida entre novembro e dezembro

A pesca de robalos-flexa e robalos-peva está proibida no litoral paraense, entre os meses de novembro e dezembro. Segundo Rasca Rodrigues, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a resolução é definitiva. Ele participou do encerramento do IX Rally Náutico em Pontal do Sul neste final de semana e afirmou que a campanha para proteção da espécie é uma parceria com os pescadores amadores e com os Iate Clubes do Litoral.

Segundo reportagem do portal ABN NEWS: De acordo com a resolução número 060/ 2009 da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, até o dia 31 de dezembro é permitida aos pescadores esportivos apenas a prática do pesque e solte. Isso se deve a constante diminuição da espécie e a sua importância para o meio aquático e para os pescadores. "É uma resolução inédita e que tem o objetivo de garantir a conservação da fauna aquática, mantendo-a em equilíbrio e assegurando a abundância destas espécies na região litorânea", afirmou o secretário Rasca Rodrigues. "E, por conseqüência, a medida também colabora com o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva sustentável".

REGRAS - A partir de janeiro e até outubro do mesmo ano, poderão ser capturados até sete exemplares por pescadores esportivos, amadores ou praticantes da pesca subaquática. Sempre devem ser observados os tamanhos e pesos mínimos permitidos para cada espécie.

A nova regulamentação diz que cada pescador esportivo ou de pesca subaquática poderá capturar e transportar apenas um único exemplar da espécie com medidas excedentes ao tamanho máximo permitido - assim como as cotas dos rios do interior do Brasil, como exemplar (ex.: 10 kg mais um exemplar).

O pescador esportivo Gustavo Todeschini disse, no local: "O pescador não mata o animal. Isso serve para mostrar para todos que irão acompanhar campeonatos, pescarias e torneios que existe como se divertir pescando e soltando o peixe, um dos grandes prazeres da pesca", conta.


Segundo o portal ABN NEWS: Uma campanha foi criada especialmente pela Sema e Governo do Estado para divulgar a resolução 060/09, referente à pesca de robalo no litoral: "O robalo e seus amigos avisam: pesca irregular é a maior roubada". Com esta chamada a campanha traz ainda, informações sobre os crimes ambientais subaquáticos e o valor da suas multas.

Os folhetos da campanha serão distribuídos nas praias. Eles também servirão como um guia para os pescadores locais e esportivos. Inclui informações sobre as técnicas mais usadas na pesca desse almejado peixe. Além disso, todos os pescadores podem requisitar uma régua oficial adesiva para ser colada nos barcos com o intuito medir se o peixe está dentro do tamanho permitido.

O atum está ameaçado pela pesca desenfreada

Medidas para o controle e reordenamento da atividade pesqueira do atum e de outras espécies foram acertadas em Porto de Galinhas, onde aconteceu a 21ª Reunião Ordinária da Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico ( ICCAT), realizada na semana passada.

O objetivo da reunião foi criar um limite para a captura do atum azul e também, estabelecer quotas que garantam a sobrevivência dessa e de outras espécies, como a do espadarte.

Segundo o portal Terra, as mudanças aprovadas incluem a redução da captura do atum azul de 22 mil para 13,5 mil toneladas e a diminuição da pesca do espadarte de 17 mil para 15 mil toneladas. Apesar da redução da pesca do espadarte para os demais países, a quota do Brasil permanece de 4 mil toneladas anuais aproximadamente. A reunião contou com a participação de mais de 500 pessoas de 48 países integrantes da comissão.

Ainda segundo o portal, O ICCAT é responsável por ordenar a pesca dos recursos migratórios de alto mar de todo o Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo. O atual presidente da comissão, Fábio Hazim, foi reeleito para mais um mandato de dois anos. Ele é o primeiro presidente de um país em desenvolvimento a liderar a comissão. Segundo o portal e Hazim, "a reunião teve avanços importantes, não apenas pela recondução do país à presidência, para um segundo mandato, mas também pelas medidas de ordenamento e conservação que certamente contribuirão, de forma decisiva, para a sustentabilidade dos estoques explotados (explorados economicamente)".

Segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, existem 54 projetos no setor de pesca em água salgada. Gregolin acredita que o Brasil tem condições de ser um dos maiores produtores de pescado do mundo: "Estamos investindo em 20 terminais pesqueiros no Nordeste do país. Temos uma obra pronta em Cabedelo, na Paraíba, onde foram investidos R$ 12 milhões", disse aos repórteres.

De acordo com os dados do Ministério de Pesca, nos mais de 7,5 mil quilômetros de costa brasileira no Atlântico a média de captura por ano chega a cerca de 34 mil toneladas de atum, o que movimenta um volume de negócios de US$ 4 bilhões. A indústria brasileira processa 117 milhões de latas de atum por ano, gerando 10 mil empregos diretos e indiretos.

Nov/2009